quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Porque as microempresas são as que menos sobrevivem no mercado?



Segundo dados divulgados em última pesquisa realizada pelo Sebrae, 45% das microempresas morrem em até dois anos após a sua abertura.  Entre os principais motivos apontados estão a alta carga tributária, a crise econômica do país que diminuiu o poder de compra dos consumidores, o endividamento já na fase inicial do negócio e a inexperiência em gestão dos donos dos pequenos negócios. 

Na pesquisa foram apontados como fatores de mortalidade e sobrevivência a situação antes da abertura da empresa.

- Tipo de ocupação do empresário (Desempregado)
- Experiência no ramo (Pouca experiência no ramo)
- Motivação para abrir o negócio (Necessidade ou exigência do cliente/fornecedor)
- Planejamento do negócio (Tiveram pouco tempo para planejar o negócio)
- Gestão do negócio (Não conseguiram negociar com fornecedores, obter empréstimos bancários, não capacitaram a sua mão de obra e não tiveram controle de receitas e despesas)
- Capacitação dos donos em gestão empresarial (Não investiram na sua própria capacitação para aprender a gerir o próprio negócio)

Na mesma pesquisa eles apontam uma taxa bem menor para as empresas enquadradas no MEI, com uma mortalidade de apenas 13%, o que nos leva à crer que o fato da carga tributária ser bem menor e a maioria dos negócios já existirem anteriormente na informalidade, ajudaram essas empresas à terem uma chance maior de sobrevivência.

No caso das EPP's - com uma taxa de mortalidade de apenas 2%, apontamos o inverso do que acontecem nas ME's porque essas empresas nascem de uma oportunidade de negócio e não de uma necessidade, geralmente os seus gestores já possuem experiência na área, possuem acesso à capitais de terceiros, fazem o planejamento, buscam qualificar a sua equipe, inovar nos produtos e serviços e se capacitar para gerir o negócio.



Fonte: Sebrae


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

10 Passos para quem quer iniciar um negócio


1 - Defina o portfólio de serviços que irá prestar ou produtos que irá vender e pesquise o mercado e seus prováveis concorrentes.
2 - Defina se o seu negócio será físico, virtual ou ambos.
3 - Se for físico a escolha do ponto é o que vai garantir junto com outras ações a sobrevivência do negócio; Se for virtual a contratação de uma agência para desenvolvimento do site, divulgação e dinamização das vendas é o mais importante.
4 - Faça um planejamento financeiro de quanto irá gastar, desde os gastos mínimos com documentação para a legalização da empresa até o dia da inauguração do empreendimento. Esse planejamento deve conter os gastos de cada etapa e o tempo que será dispendido para a execução.
5 - Procure uma assessoria contábil que ofereça mais do que a gestão tributária dos seus impostos. A contabilidade para as pequenas e médias empresas deve ser uma fonte de informações e apoio que irão de ajudar a tomar as decisões certas para o seu negócio.
6 - Defina a sua ação de vendas e marketing pensando no seu público alvo e nas preferências dele, pois o que da certo para um outro negócio pode não dar certo para o seu por terem públicos diferentes.
7 - Controle as finanças da empresa diariamente e nunca misture a sua conta física com a conta da sua empresa.
8 - Nos primeiros seis meses de vida do seu negócio o ideal é que você não dependa dele para viver, pois pode acabar tirando dinheiro do seu capital de giro para pagar o seu salário e ficar sem ter como reinvestir em novas mercadorias e serviços. Se isso não for possível defina um valor mensal máximo para retirada que não prejudique o caixa da empresa.
9 - Faça um fluxo de caixa projetado com uma visão de pelo menos três meses à frente, isso irá ter ajudar à reagir com antecedência diante de uma possível queda nas vendas ou alta de matéria prima e mercadorias de reposição que podem diminuir a sua margem de lucro.
10 - Quem disse que ser empreendedor seria fácil? Quando aparecer alguma dificuldade, analise cada um dos pontos que talvez tenham passado despercebido. Ponto, preço, prazo, fornecedor, ação de vendas, gestão financeira e gestão administrativa. Em algum lugar você errou, então corrija o erro e recomece, se você chegou até aí com certeza já é um vencedor. 

terça-feira, 17 de outubro de 2017

PALESTRA CONSULTÓRIO FARMACÊUTICO

Palestra: Consultório Farmacêutico

No dia 22.09.2017 a Vínculo Empresarial Contabilidade promoveu a palestra"Consultório Farmacêutico! O que muda na sua drogaria com a nova legislação". Na palestra, que contou com a presença de empresários e farmacêuticos do ramo de drogarias, foi abordada a legislação com base na CVS 01/2017 que regulamentou no Estado de São Paulo como atividade econômica o Consultório Farmacêutico. Os principais aspectos expostos na palestra foram: As mudanças que ocorrerão em torno do comércio varejista de medicamentos à partir dessa nova realidade; E de como as drogarias devem se adequar diante dessa perspectiva de mercado, que coloca a drogaria como "Estabelecimento de saúde" e não mais como um estabelecimento puramente comercial. Segundo a palestrante Glícia Soares, Diretora da Vínculo Contabilidade, o intuito da palestra foi esclarecer e dar oportunidade para farmacêuticos e empresários do ramo de implantarem o consultório farmacêutico como diferencial na sua drogaria, diferencial esse que já está sendo visto com grande interesse pelas grandes redes. A Vínculo está planejando para o final do mês de novembro um treinamento dirigido para o ramo para que possam ampliar e por em prática o conhecimento já abordado na palestra.